domingo, 7 de abril de 2013

NA MODA


NÃO TENHA MEDO DO PEIXE CRU!
Conheça os diferente pratos japoneses que levam a iguaria.
É fato: pensou em comida japonesa, pensou em peixe cru. Provavelmente é isso também o que mais assusta aos não iniciados. Mais simples do que muitos pensam, basta provar para entender (não é à toa que quase todo mundo já se tornou fã dessa culinária milenar).
Mas não é só em sushi e sashimi que se resumem os frios pescados orientais. Conheça os principais frutos do mar às mesas do Japão e não tenha medo do peixe cru!
Sashimi: A mais simples expressão do peixe cru. Sashimi é qualquer fruto do mar servido cru e fatiado, geralmente acompanhado por molho de soja (shoyu), gengibre e raiz forte (wasabi). Em uma refeição, é sempre a primeira das iguarias, pois seu sabor delicado pode ser facilmente abafado por outros pratos. O mais comum dos peixes utilizados no Japão é o atum, mas o mais popular no Brasil, principalmente por causa do preço mais em conta, é o salmão. Só uma curiosidade: o nome sashimi significa algo como “corpo perfurado” e pode ter várias razões – uma delas se refere ao método de pesca do Pacífico, no qual a cabeça do peixe é perfurada com um espeto para que ele morra na hora e possa ser servido o mais fresco possível.
Sushi: Trata-se de rolinhos de arroz recheados com sashimi e envoltos por uma folha de algas (nori). O prato nasceu há 200 anos nas barracas de rua do Japão. A ideia era servir de forma rápida os trabalhadores apressados (até por isso, o correto é comer o sushi com as mãos). O arroz utilizado na receita (que muitos chamam de “arroz de sushi”) é um pouco diferente – ele leva vinagre e um pouco de sal e açúcar, técnica que ajuda a conservar melhor a carne dos peixes.
Futomaki: Versão maior do sushi, com cerca de cinco centímetros de diâmetro e um número maior de recheios (pensados para que combinem suas cores e sabores na hora da apresentação). Geralmente fazem parte dos futomakis o omelete, o pepino, pele de atum picada e ameixa em conserva (ume).
Nigiri: É talvez o prato com peixe cru mais famoso no mundo. Um amontoado de arroz de sushi com uma fina camada de raiz forte e uma fatia de sashimi por cima (às vezes amarrado por uma tira de alga). Por mais simples que pareça, é uma das receitas mais difíceis de preparar – os chefs demoram anos para dominar a técnica, e somente os melhores são autorizados a fazê-los. O nigiri perfeito tem o arroz consistente o suficiente para não desmontar nas mãos, mas “solto” o suficiente para que cada grão seja sentido; o sashimi deve cobrir toda a parte de cima, mas só pode cair para um lado (como um rabinho). A maneira correta de comê-lo é segurar com dois dedos e encostar apenas a ponta do sashimi no molho de soja, sem molhar o arroz.
Temaki: O mais popular entre os brasileiros (quem nunca viu uma temakeria?), o temaki é um cone de alga recheado com arroz de sushi e sashimis em pedaços até a boca, quase transbordando. Nasceu no século 19, em quiosques de eventos, e conquistou fama pela praticidade (dispensa qualquer prato, guardanapo ou recipiente), versatilidade de ingredientes (leva desde peixes até frutas e legumes) e pelo visual arrojado que lembra uma casquinha de sorvete.
Tirashi-zushi: É a refeição mais completa com peixes crus - uma tigela cheia de arroz de sushi misturado com peixes crus em pedaços (geralmente de atum ou enguia) e coberto por variados sashimis em toda a superfície da tigela.
Fugu (baiacu): O mítico peixe-balão venenoso do Japão que já ganhou o status de “sashimi mortal”. Na verdade, é o baiacu (aquele todo espetado que infla e se torna uma bola). Ele possui um veneno natural (a tetradotoxina) que sai de seu fígado para abater seus predatores. É o sashimi mais raro e mais caro de todos, e só pode ser preparado por sushimans certificados. A proposta do prato é deixar uma pequena quantidade do veneno nas fatias para adormecer a língua e formigar as laterais da boca (mas são poucos os que têm tal habilidade e se arriscam a aplicá-la).(fonte: Sonoma)
Abaixo alguns vinhos que acompanham maravilhosamente a comida japonesa.







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